10.9.09

A Fonte






Queria fazer um post pseudo intelectual sobre o filme "The Fountain", traduzido de um modo oh so magnificent para "O Último Capítulo" (tudo bem faz metade do sentido depois de se ver o filme mas e se a o título do filme fosse "The Final Chapter"? Estou certa que a tradução seria "A Fonte"...), mas é um tipo de filme dificil de categorizar especialmente quando há opiniões tão distintas do mesmo filme. Parece-me do tipo, ou se adora ou se detesta, sem qualquer "nhé". Queria ser imparcial e teorizar sobre o filme mas a minha alegação é que o ser humano é incapaz de tal feito.



Plain and simple
, vejo este filme como o Donnie Darko, aberto para inúmeras explicações mas num nível superior, num limiar entre a ficção cientifica fantasiada o suficiente e a ficção cientifica ridiculamente fantasiada, até mesmo cómica.
O plot consiste em 3 narrativas interligadas que ocorrem com um desfasamento temporal de 500 anos entre elas: 1500 - conquistador espanhol; 2000 - cientista; 2500 - astronauta (uma forma estranha de...) . Um passado, presente e futuro. Podia falar um pouco mais sobre a história, mas o fulcral é que trata de assuntos como a mortalidade e conceitos de cosmogonia (e mesmo não querendo admitir de amor também).


Este filme está inserido na prateleira - onanista da mente, e porquê? Visualmente é mais do que gratificante, quer pela iluminação, fotografia como pela visão, arrebatadora de constelações e nebulosas.




Existem alguns pontos no filme que me causam estranheza..., por exemplo, o porquê das naves espaciais em 2500 serem como que bolhas de sabão gigantes ou a implicância/fetiche da "Inquisição" pela rainha espanhola. Sendo estes momentos frequentes, no meu ponto de vista, não atingem o ridículo. São ultrapassados pela história (tendo um sentido mais profundo intrínseco), por excelentes ângulos de filmagem e um sentido mais profundo intrínseco na história, etc. A banda sonora é outra componente (que para mim é essencial) do filme e é sublime.

Admito que para visualização deste filme é preciso conseguir deixar o mesmo fluir, sem pensar no porquê de certas coisas, e torna-se óbvio que é um filme para ver mais que uma vez.





Querendo divagar o máximo possível, fui assistir este filme sem nenhuma razão para além de gostar de ir ao cinema. Na altura em que assisti nem sequer imaginava que o realizador Darren Aronofsky, estivesse por trás (estando mesmo pela frente) de "Requiem For A Dream" ou "Pi" e mais recentemente "The Wrestler". Nenhum destes filmes se assemelha em qualquer aspecto, nem ao anterior nem ao posterior. Não considero que Aronofsky tenha um estilo particular, uma trademark.

De qualquer modo, acabei por adorar o filme e juntar à lista de must have in HD!






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Explicação 1

"Dramatis personæ is a Latin phrase (literally 'the masks of the drama') used to refer collectively to the characters in a dramatic work—-commonly employed in various forms of theatre, and also on screen. Typically, off-stage characters are not considered part of the dramatis personæ. It is said to have been recorded in English since 1730, and is also evident in international use.[1] However, the term is closely associated with the works of William Shakespeare and appears in the original publication of the First Folio, published in 1623.

It is customary to give a cast list, which also has next to each character name the name of the actor or actress playing the part; an alternate type lists the names of the actors who played the parts originally. In order not to give away vital parts of the plot some names may be altered, for example mixed up with another name. Some minor characters may be listed just as the actors who perform the parts."

in Wikipedia